Mulher Maravilha | Vale ou não a pena assistir? (Crítica 2)
Antes de tudo, quero deixar aqui o meu agradecimento ao EspaçoZ e ao meu amigo Márcio, por este presentão que ganhei em assistir esse filme! Não precisa me dar mais nada de aniversário! Heheh!
- INFORMAÇÕES
Título original: Wonder Woman
Data de lançamento: 1 de junho de 2017 (2h 21min)
Direção: Patty Jenkins
Produção: Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Richard Suckle
Produção ex: Geoff Johns, Rebecca Steel Roven, Wesley Coller, Stephen Jones, Richard Suckle
Roteiro: Allan Heinberg
História: Zack Snyder, Allan Heinberg, Jason Fuchs
Produção: Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Richard Suckle
Produção ex: Geoff Johns, Rebecca Steel Roven, Wesley Coller, Stephen Jones, Richard Suckle
Roteiro: Allan Heinberg
História: Zack Snyder, Allan Heinberg, Jason Fuchs
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Connie Nielsen, Elena Anaya
Gêneros: Ação, Aventura, Fantasia
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Warner Bros. Pictures
Ano de produção: 2017
Há muito tempo as mulheres vêm brigando por espaço neste mundo de homens. No mundo dos quadrinhos não é diferente! Não estou aqui para fazer um discurso feminista, nem quero convencer ninguém a ser mulher (Até porque todo santo mês dói muito ser mulher!). Mas não tem como não notar como as mulheres precisam se provar para mostrar o seu real valor. Dentre todas as heroínas existentes (Que não são uma droga) nenhuma se destacou tanto quanto a Mulher Maravilha (exceto talvez o Robin, mas aí é outra história!). A fama dela como Girl Power fez com que virasse um ícone que até hoje persiste. Sua marca é uma das mais estampadas representando o sexo feminino no mundo nerd. Antes dela, não havia uma única representação feminina dentre os heróis. E agora, após várias tentativas, finalmente o filme dela saiu do papel!
Primeiro, tivemos um gostinho dessa nova Mulher Maravilha na obra de Zach Snyder Batman vs Superman (Que cá pra nós, destroça o Capitão América: Guerra Civil!). Ela aparece elegante até as pontas dos cabelos! O uniforme está lindo, se copiou da HQ acho melhor ainda, pois queremos autenticidade. Não sei se foi intencional, mas ficou um pouco parecido com o uniforme de ouro ícone feminino, nossa querida princesa guerreira, Xena. E adorei! Ficou lindo e sem ser indecoroso.
Fiquei muito feliz quando fui convidada para conferir em primeira mão esse filmaço que me surpreendeu imensamente. Pesquisei bastante sobre o assunto logo que soube do convite e me surpreendi com o conteúdo da personagem. Diana é inteligente, audaciosa e muito forte de espírito.
Gal Gadot encarnou muito bem a personagem. Fez uma Diana graciosa e elegante e ao mesmo tempo inocente, pois cresceu longe dos mal costumes dos homens. Inocência essa que é a fonte do humor contido no filme. Também é uma personagem forte, impõe respeito não só quando está lutando, mas também quando fala sobre o que defende, a paz e o amor entre as pessoas.
Me senti dentro de um livro quando contam o início das Amazonas e do nascimento da Mulher Maravilha. Uniram, na história, as duas formas de como Diana veio ao mundo. Por ser muito protegida é proibida pela mãe de treinar para ser uma amazona, mas sendo a rebelde que é, consegue convencê-la. Sua vontade de fazer algo grande e importante para o mundo aparece durante toda a história.
Vive uma vida tranquila na ilha de Themyscira, até um belo dia ver um avião cair e salvar a vida do piloto Steve Trevor (Chris Pine). Ele traz para uma realidade até então desconhecida por ela. Conta sobre a grande guerra que envolve vários países e está destruindo o mundo, matando muitas pessoas, um mal nunca antes visto.
Diana resolve ajudar e viaja para o mundo dos homens com Steve. Não sem antes receber as um poderoso armamento composto pela espada, escudo e o laço da verdade.
Seu contato com o mundo é muito interessante, sua percepção dos costumes no que se referem às mulheres é ótima. Criada por Amazonas, vê as mulheres mais do que capazes de desempenhar trabalhos em que não são nem ao menos cogitadas. Nota também a falta de reconhecimento gerada por essa cultura machista. Mas não se abate. Esse problema parece que impulsiona ela a desafiar cada vez mais essa resistência contra a mulher.
Outro ponto interessante foi como abordaram a guerra. Não foi só uma passada por cima. Mostraram o sofrimento causado pelas incessantes batalhas, o medo que o barulho das explosões despertavam nas pessoas. E várias outras desgraças que uma guerra carrega. Não chega a ser um filme de drama, mas o assunto é tratado com a seriedade que merece.
A determinação dela para acabar com essa guerra e a forma com que ela planeja fazer isso, chega a parecer surreal demais. Até eu acreditei que ela tava ficando doida e iria ser dar conta que aquilo tudo não existia. Mas sua convicção é contagiante, e somos convencidos a medida que a história se desenrola como se estivéssemos lá. Esse convencimento vem da brilhante interpretação de Gal (para os íntimos). Dá vontade de sair distribuindo uns socos, joelhadas e rasteiras que nem ela. Senão fosse o pequeno problema de me machucar ou morrer, eu já tava lá.
Mas uma coisa impressionante no filme que carrega a gente junto com ela é a trilha sonora! Lindíssima! Maravilhosa! O coração já vai batendo junto pronto para ir á luta!
Filme magnífico! Me faltam bons adjetivos para qualificá-lo melhor! Vale muito a pena assistir sim! Diana é a Mulher com "M" de Maravilha!
Termino aqui dizendo apenas que não vejo a hora de ver ela colocando esses marmanjos no chinelo na Liga da Justiça!!!
- trailer
Comentários
Postar um comentário