MULHER MARAVILHA | Vale ou não a pena assistir? (Crítica 1)
Tive o grande privilégio de poder participar dessa Maravilha de cabine (trocadilho infame, eu sei rsrs), à convite dos nossos parceiros do EspaçoZ. S2 XD!
Sem "leruiaite" vamos partir para o que interessa.
- INFORMAÇÕES
Título original: Wonder Woman
Data de lançamento: 1 de junho de 2017 (2h 21min)
Direção: Patty Jenkins
Produção: Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Richard Suckle
Produção ex: Geoff Johns, Rebecca Steel Roven, Wesley Coller, Stephen Jones, Richard Suckle
Roteiro: Allan Heinberg
História: Zack Snyder, Allan Heinberg, Jason Fuchs
Produção: Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Richard Suckle
Produção ex: Geoff Johns, Rebecca Steel Roven, Wesley Coller, Stephen Jones, Richard Suckle
Roteiro: Allan Heinberg
História: Zack Snyder, Allan Heinberg, Jason Fuchs
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Connie Nielsen, Elena Anaya
Gêneros: Ação, Aventura, Fantasia
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Warner Bros. Pictures
Ano de produção: 2017
Na formação da trindade da DC Comics, diferente do Cavaleiro das Trevas e do Homem de Aço, apenas a princesa de Themyscira não havia ganhado ainda uma produção cinematográfica, contando apenas com uma série estrelada por Lynda Carter na década de 70.
Eis então que surge Gal Gadot em Batman vs Superman. Com charme, interpretação digna de respeito e uma imersão incrível. Em poucas cenas com poucas falas, Gal Gadot calou a boca de muita gente que criticou sua escolha para o papel. Depois de sua grande repercussão em BvS, sendo considerada uma das melhores coisas do filme, só lhe faltava um merecido filme solo. Não apenas para provar que Snyder fez uma excelente escolha, mas também para vermos pela primeira vez na telona, o filme da mais famosa heroína dos quadrinhos. Depois de 75 anos desde sua primeira publicação solo, Wonder Woman #1 de 1942.
Diana Prince nos é apresentada ainda criança, na escondida ilha de Themyscira. Mostrando os desafios do treinamento das amazonas, contando a origem das mesmas, e sua importância. A narrativa é sutil, objetiva e envolvente. Não há nada no filme que seja dispensável. A origem das amazonas e seu envolvimento com o Deus da Guerra, Ares (não é o Kratos), é mostrada de forma didática e simples. Como uma historinha de ninar. A animação na tela me lembrou os antigos filmes sobre mitologia grega, algo que sempre me fascinou.
Conhecemos Diana como a filha protegida da rainha Hipólita (Connie Nielsen), que não deseja que ela se torne uma amazona. Até sua rebeldia, optando por treinar escondida com a tia, Antíope (Robin Wright). Diana crescer e se desenvolve em todos os aspectos, descobrindo sua força e habilidades que vão de encontro com a chegada de um forasteiro, Steve Trevor (Chris Pine). Trazendo consigo todo o contexto da Primeira Guerra Mundial. Ao conhecer a história de Steve e todo o horror de uma guerra sem precedentes, Diana decide partir para acabar com tudo isso. Steve leva a amazona para a civilização, mudando o cenário belo de Themyscira, para a velha e suja Londres.
É nesse novo mundo que vemos a inocência de Diana sendo mostrada de uma forma bem-humorada, onde o engraçado são as situações, e não piadinhas fora de contexto. A combinação de tudo isso com a força, determinação e imponência da princesa em um mundo desconhecido, é algo perfeito. A fidelidade às HQs também é algo pra ninguém botar defeito. Se você nunca leu uma HQ da Mulher Maravilha antes, não se preocupe: a personagem foi muito bem construída, produzida e interpretada por Gal Gadot. Os haters ficarão bem caladinhos.
A relação de Diana e Steve é bem trabalhada. Chris Pine tem uma química invejável com Gal Gadot, e consegue nos mostrar um romance nada infantil, ao mesmo tempo sem sexualizar a personagem-título. Steve é honesto e sincero diante da inocência de Diana. Chris Pine nos trás um coadjuvante bem construído, assim como foi Lois Lane com O Homem de Aço, tendo sua devida importância no contexto e na construção do personagem principal.
O longa também surpreende nas cenas de ação. Contando com incríveis coreografias de luta bem distribuídos no decorrer do filme. Sem perder a qualidade, até mesmo quando a atriz é substituída por uma versão em CGI.
A trilha sonora é fantástica, bem composta e perfeita em cada momento do filme. Seja nas cenas leves, ou nas cenas de ação com aquela guitarra frenética que conhecemos em BvS. Que tema “phoda” essa da Mulher Maravilha, vou adicionar em minha playlist. A fotografia é mais leve e colorida em algumas cenas, mas também é sombria em outros momentos, lembrando BvS.
Sobre o vilão essa parte pode conter spoilers, então só leia a parte em vermelho se você estiver vacinado contra Spoilercite Aguda.
O TEXTO EM VERMELHO PODE CONTER SPOILERS
- O surgimento do vilão principal é uma surpresa. Antes que você pergunte, sim, é o Deus da Guerra Ares. O personagem é interpretado por David Thewlis com maestria. Não imaginava que o Professor Lupin seria capaz de tanto estrago. A caracterização, a imponência do personagem são perfeitas. A motivação dele me lembrou bastante os demônios em Constantine, sussurrando no ouvido dos mortais e influenciando desejos sombrios.
- “Será que quando eu me imagino matando um operador de telemarketing é o Ares falando no meu ouvido?”
Respondendo à pergunta título do post: sim, vale não só a pena assistir, mas também adquirir o Blu-ray depois e pôr na coleção de filmes “phodas”. Vemos na telona aos poucos o surgimento de uma heroína, todo o seu sentido, sentimento e importância. Eu particularmente estou saturado com alguns filmes de heróis. Filmes com essa beleza e seriedade me deixam empolgado e esperançoso por uma mudança. Ao lado de Logan esse está sendo o melhor filme de heróis do ano. Agora o hype por Liga da Justiça só aumentou. Quem venha novembro!
- trailer
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